A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC) foi contemplada com R$ 22 milhões para construção de moradias populares para famílias de baixa renda pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) em municípios com população de até 50 mil habitantes. O resultado da oferta pública para subvenção de recursos para esta faixa do programa, divulgado pelo Governo Federal na última semana, é 6,5 vezes maior em relação ao total obtido em 2009. O número definitivo de unidades e os municípios catarinenses beneficiados serão divulgados até o fim de janeiro.

O órgão responsável pelo setor habitacional do Estado já era habilitado a participar do ato desde a primeira etapa do PMCMV. Credenciada pelo Ministério das Cidades e pelo Banco Central, a Cohab/SC apresentou à Secretaria Nacional de Habitação, no último dia 14 de dezembro, em Brasília (DF), a estrutura da empresa e a metodologia de operação que será adotada na implementação desta segunda fase do programa.

A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC) promoveu, nesta quarta-feira (23), o Fórum Estadual do Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social (PCHIS). O evento marcou a última etapa participativa do processo de elaboração do documento que definirá as estratégias a serem adotadas até 2023 para a garantia do direito à moradia no Estado. Uma vez concluída a versão final do plano, será elaborada uma minuta de projeto de lei para aprovação na Assembleia Legislativa.

“Melhorar a habitação para a família catarinense é um dos grandes processos de inclusão social do governo Raimundo Colombo”, destacou, na abertura da solenidade, o secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Serafim Venzon. Já a diretora presidente da Cohab/SC, Maria Darci Mota Beck, ressaltou a parceria com diversas entidades para o desenvolvimento do trabalho. “A união da força com o conhecimento dos envolvidos resultou em um produto final de maior qualidade. Nós conseguimos a participação de todos os municípios catarinenses no processo de elaboração, o que permitiu a abordagem de aspectos da produção habitacional considerando as peculiaridades de cada região”.

Ao todo, em menos de dois anos, foram realizadas 75 oficinas pelo Estado, sendo duas em cada Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) e três encontros inter-regionais, além da promoção de três seminários para debater, entre outros temas, o diagnóstico habitacional, o atendimento de famílias residentes em áreas de risco, regularização fundiária e desenvolvimento institucional.